terça-feira, 31 de julho de 2007

Quase sem inspiração

Se dorme nos vinhos, toda poesia que me cabe
Despertarei dentro de um cálice
Serei Dionísio
Serei Baco.

E na divindade do vinho nascida
Minha poesia nada terá de tristeza
Saudade, remorso ou melancolia.

Ela exaltará o amor
O amor dos diferentes que se atraem
Dos iguais que se misturam
O amor que é só amor.

Do vinho nascida
Dionísio, Baco
Grego ou romano

Serei deus.

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