
Ter alma de poeta, que desgraça!
Abrigar no meu peito essa criatura
Que me maltrata e me tortura
Não encontrando na vida amor ou graça
Quem te pôs aqui dentro?
Angustiada, tomada em chagas
Proferindo à revelia tantas pragas
Pungindo em desalento?
Alma de poeta, quanto quebranto!
E não há alquimia, unguento
À aliviar meu sofrimento
À calar meu pranto
Não há ciência, filosofia
Que venha em meu socorro
Einstein, Freud, Platão eu morro
Dai-me ao menos uma teoria
Que explique ou justifique
Tanta angústia, tanto pesar
Desgraça que me há de matar!
Sinto medo, medo Nicth!!
Poeta que minh'alma atormenta
Me diga: quem és??
Oque te sussita tanto revés?
Tanta angústia, tanta tormenta?
E o poeta:
Sou todas desgraças de tua vida
Os temores de tua infância roubada
Teu pranto, a angústia no travesseiro sufocada
Sou todas as suas esperanças perdidas.
Elaine de Oliveira
Abrigar no meu peito essa criatura
Que me maltrata e me tortura
Não encontrando na vida amor ou graça
Quem te pôs aqui dentro?
Angustiada, tomada em chagas
Proferindo à revelia tantas pragas
Pungindo em desalento?
Alma de poeta, quanto quebranto!
E não há alquimia, unguento
À aliviar meu sofrimento
À calar meu pranto
Não há ciência, filosofia
Que venha em meu socorro
Einstein, Freud, Platão eu morro
Dai-me ao menos uma teoria
Que explique ou justifique
Tanta angústia, tanto pesar
Desgraça que me há de matar!
Sinto medo, medo Nicth!!
Poeta que minh'alma atormenta
Me diga: quem és??
Oque te sussita tanto revés?
Tanta angústia, tanta tormenta?
E o poeta:
Sou todas desgraças de tua vida
Os temores de tua infância roubada
Teu pranto, a angústia no travesseiro sufocada
Sou todas as suas esperanças perdidas.
Elaine de Oliveira
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