quinta-feira, 24 de junho de 2010

Desnuda


Quase dois dias desde que a conheci, e a criatura não me sai do pensamento.
Fico ansiosa pela passagem dela por aqui, e escrevo para que saiba que mexeu com meus sentidos.
Quando eu apenas a lia sentia um calor e certo encantamento, quando a vi pensei; que linda!
No decorrer do tempo em que estivemos juntas, foi crescendo um desejo quase que pugente, e pensamentos deliciosamente pecaminosos povoavam minha mente.

Ela é naturalmente sensual, há volúpia até mesmo em seu silêncio, em seu olhar promessas de um amante cafajeste (todo bom amante é cafajeste), e em sua boca mil possibilidades de prazer.

Desejei me trancar no banheiro daquele bar com ela, segura-la pela nuca, linda, e beija-la até perder completamente o ar e o chão, sentir seu cheiro e seu gosto nas extremidades dos meus dedos.
Desejei, desejei ardentemente ter aquela mulher, tão livre, tão linda, tão fogo.
Desejei ser a cerveja que ela bebia, o cigarro que ela fumava, a música da Janis que ela ouvia naquela máquina e que lhe dava tanto prazer.

Mas nada fiz.
Tomei meu vinho, assisti ao show, a admirei por mais um tempo, voltei pra casa com a libido à flor da pele e demorei dormir.

Desnuda do inferno!
Diaba!!!!

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