domingo, 20 de junho de 2010

Doida!

Então, eu estou nesse estado de meia lucidez e imcompleta insanidade.
É ruim por que o meio termo não te define, mas se mudo de acordo com...
de acordo com nada, eu apenas mudo. Isso pode ser bom.

Queria poder me trancar num quarto acolchoado, me despir dessas roupas comuns, ficar nua ou então assumir minha camisa de força. Ouvir Moska, Calcanhotto, Pitty, Caetano, Anselmo groove, Humberto Genssiger, Tom Jobim e Vinícius na voz da Aline. Continuar a ler Tête-à-tête, descobrir novos livros e textos, me embreagar...

Às vezes me canso das pessoas, dos assuntos sem conteúdo, às vezes me estranho...
Não me perco por que ainda não me encontrei, tenho fome de algo que ainda nã sei ao certo o que é, quero mais arte menos concreto, subjetividades, afinidades, intensidade.

Mas eu mesma sensuro meus atos, minhas vontades e estranhezas. Por que eu não sou apenas eu, sou toda uma geração que me antecedeu. E por vezes me limito, me omito, consisto, travando dentro mim um conflito angustiante.

Mas vou vivendo, um dia após o outro, tentando me adequar, me enquadrar à cada situação e pessoa, afinal sou maleável e sempre haverá uma oportunidade de me espalhar.

Jeane aonde diabos você se meteu???
Vem viajar comigo, ou me trazer de volta.

PS: "será que a gente é louca ou lúcida quando quer que tudo vire música?"

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