quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

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Dá-me a alegria
Do poema de cada dia.
E que ao longo do caminho
Às almas eu distribua
Minha porção de poesia
Sem que ela diminua...
Poesia tanta e tão minha
Que por uma eucaristia
Poesia eu fazê-la sua
"Eis minha carne e meu sangue!"
A minha carne e meu sangue
Em toda a ardente impureza
Deste humano coração...
Mas, ó Coração Divino,
Deixai-me dar de meu vinho,
Deixai-me dar de meu pão!
Que mal faz uma canção?
Basta que tenha beleza...
Mario Quintana (1906-1994

2 comentários:

Josandra Rupf disse...

PROMETE QUE ME AMA PRA SEMPRE.

Elaine disse...

Prometo!
rsrsrs