terça-feira, 4 de setembro de 2007

Amor

Às vezes o preço é alto,
mas nunca foi caro o bastante, que não valesse à pena.
Lá se foi mais um romance, mais uma que mexeu comigo,
que me proporcionou momentos de carinho, afagos, amor...
mas que se foi, que decidiu se afastar me deixando nessa saudade.
E eu já chorei, chorei...
mas o que posso contra a vontade dela?
Amor, que coisa estranha!
Esse querer, essa saudade do cheiro dela, da voz dela...
Essa lembrança dos beijos, dos afagos, será que só ficou em mim?
Me apaixono com tanta facilidade, me dou...
E assim me faço engano?
Leviana?
Sei lá!, só digo o que sinto, faço o que gosto, o que penso que a vai agradar.
Mas parece que sempre meto os pés pelas mãos e acabo sozinha.
Como posso ser tão descartável?
Preciso rever algumas coisas, mas não quero peder minha essência, deixar de ser eu, sufocar meus sentimentos.
Amor, talvez um dia eu encontre alguém que entenda o meu, e queira me dar o seu.

A busca continua, eu preciso de alguém que me ame e fique.

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