Fazia tempo, muito tempo que eu não sentia essa vontade de desistir.
Deixar de existir deveria ser menos complicado, e no meu caso não é pelo ato em si, tudo poderia chegar ao fim com um coquetel de drogas variadas, ou na ponta de um punhal, como disse Hamlet, mas quando ouço aquela voz me chamando; mãe???. Eu desabo, me desmancho em lágrimas e desisto.
"O que é mais nobre para o espirito, sofrer os dardos e setas de um ultranjante destino ou tomar armas contra um mar de calamidades e pôr-lhes fim resistindo?
Morrer, dormir nada mais e com sono esquecer o pesar do coração e os mil naturais conflitos que constituem a herança da carne.
Que fim poderia ser mais devidadmente desejado?
Morrer, dormir..."
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