quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A menina pintadinha


Primeiro foi o sorriso de sapeca (dela) que me conquistou, depois reparei que aquelas sardas eram um charme e os cachos que lhe caiam na testa completava toda beleza e delicadeza daquele rosto.
Então veio o bom papo, o bom humor, uma leveza e alegria que transpassaram a tela do monitor e eu pensei que uma bela amizade nascia ali.

Depois de um tempo, houve a necessidade de um encontro real, de uma amizade onde o papo fosse olho no olho. Houve uma necessidade de contato, de dividir uma skol, uma coca-cola e junto com essa necessidade a oportunidade desse encontro.
Chamei e ela veio, dividi meus amigos com ela, ela somou, acrescentou, me encantou e então eu me apaixonei.
K e C que me perdoem, mas depois de R eu brochei pra elas. A mulher me chama com os olhos, me toca, me faz suspirar apenas com seu cheiro, com aquela boquinha de quem quer um beijo, mas o nega, me faz implorar sem dizer uma só palavra, quando ela mesma o deseja tanto quanto eu.
Quando suas mãos percorrem meu corpo é minha alma que treme, minha carne queima e meu espirito se eleva.
Quando ela sussurra em meus ouvidos seus desejos mais íntimos todo meu corpo entra em transe, e eu sei que todo esse sentimento é um abismo, mas me joguei, sem medo de ser infeliz, pois no momento ela me faz MUITO feliz e eu não vou sofrer por antecedência.
Menina eu te amo!
(em todos os sentidos)
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Te dedico MINHA linda!


Vênus
Paulinho Moska
Composição: Moska

Quando a sua voz me falou: vamos
Eu vi deus sentado em seu trono: vênus
A religião que nós dois inventamos
Merece um definitivo talvez... pelo menos

Perceba que o que me configura
É sempre essa beleza
Que jorra do seu jeito de olhar
Do seu jeito de dar amor
Me dar amor

Não te dei nada que seja impuro
No futuro também vai ser assim
Se hoje amanheceu um dia escuro
Foi porque capturei o sol pra mim

Perceba que o que te configura
É sempre essa beleza
Que jorra do meu jeito de olhar
Do meu jeito de dar amor
Te dar amor

Perceba que o que nos configura
É sempre essa beleza
Que jorra do nosso jeito de olhar
Nosso jeito de dar amor
Nos dar amor

Não falo do amor romântico,
Aquelas paixões meladas de tristeza e sofrimento.
Relações de dependência e submissão, paixões tristes.
Algumas pessoas confundem isso com amor.
Chamam de amor esse querer escravo,
E pensam que o amor é alguma coisa
Que pode ser definida, explicada, entendida, julgada.
Pensam que o amor já estava pronto, formatado, inteiro,
Antes de ser experimentado.
Mas é exatamente o oposto, para mim, que o amor manifesta.
A virtude do amor é sua capacidade potencial de ser construído, inventado e modificado.
O amor está em movimento eterno, em velocidade infinita.
O amor é um móbile.
Como fotografá-lo?
Como percebê-lo?
Como se deixar sê-lo?
E como impedir que a imagem sedentária e cansada do amor não nos domine?
Minha resposta? O amor é o desconhecido.
Mesmo depois de uma vida inteira de amores,
O amor será sempre o desconhecido,
A força luminosa que ao mesmo tempo cega e nos dá uma nova visão.
A imagem que eu tenho do amor é a de um ser em mutação.
O amor quer ser interferido, quer ser violado,
Quer ser transformado a cada instante.

A vida do amor depende dessa interferência.
A morte do amor é quando, diante do seu labirinto,
Decidimos caminhar pela estrada reta.
Ele nos oferece seus oceanos de mares revoltos e profundos,
E nós preferimos o leito de um rio, com início, meio e fim.
Não, não podemos subestimar o amor e não podemos castrá-lo.

O amor não é orgânico.
Não é meu coração que sente o amor.
É a minha alma que o saboreia.
Não é no meu sangue que ele ferve.
O amor faz sua fogueira dionisíaca no meu espírito.
Sua força se mistura com a minha
E nossas pequenas fagulhas ecoam pelo céu
Como se fossem novas estrelas recém-nascidas.
O amor brilha.
Como uma aurora colorida e misteriosa,
Como um crepúsculo inundado de beleza e despedida,
O amor grita seu silêncio e nos dá sua música.
Nós dançamos sua felicidade em delírio
Porque somos o alimento preferido do amor,
Se estivermos também a devorá-lo.

O amor, eu não conheço.
E é exatamente por isso que o desejo e me jogo do seu abismo,
Me aventurando ao seu encontro.
A vida só existe quando o amor a navega.
Morrer de amor é a substância de que a vida é feita.
Ou melhor, só se vive no amor.
E a língua do amor é a língua que eu falo e escuto.

3 comentários:

Anônimo disse...

Resposta: Sou sua desde qnd te vi e vc sabe disso.

Pintadinha disse...

Desde qnd vc sentou ao meu lado na casa a C pra vermos os meninos jogarem video game. Qnd vc estava fazendo carinho no pelucia e eu peguei a sua mão e apertei.. Esse momento eu quis dizer: Quero vc pra mim e vc veio ser minha. Não Socializo vc com ninguém.

Elaine disse...

Delícia!!!!!!
MINHA