quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Prece à mim


Que de tudo que eu sou e sinto, cresça o meu amor pelo próximo, pois quando quero me perder de mim é nesses amores que encontro refúgio.
Que sempre haja uma fresta onde eu possa encontrar folêgo para respirar, quando em meu peito o ar se fizer comprimido e aqui fora rarefeito.
Que eu encontre amores, colo, carinho, ternura...
Para que eu olhe a vida com serenidade, mesmo quando suas transitórias verdades explodirem em minha cara e me deixarem sem chão, sem voz, sem tato...
E que sempre haja música e poesia ao meu redor, que eu busque por isso.
Que a dor não me paralise, que o medo não me imobilise, que o tempo, o meu tempo, seja melhor aproveitado, preciso criar metas e procurar alcança-las. Ter objetivos.
Que eu consiga falar de amor olhando nos olhos, que eu consiga transmitir amor sem emitir palavras, que eu morra de amor e viva de carinhos, poesia, canção...
Que minha melancolia e crises de profunda tristeza não me roube o tantinho de felicidade e alegria que ainda sinto e guardo no peito. Que assim como a poesia e a canção, por vezes, me levam às lágrimas as anedotas me façam gargalhar.
Que eu seja uma boa mãe, que eu nunca perca meu lado moleca, meu lado criança, para poder me misturar com meus filhos e fazer bagunça por aí...
Enfim; que eu seja uma pessoa melhor.

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