quinta-feira, 16 de junho de 2011

Niver Saral Musical

Por mais que eu tente, não encontro palavras que explique, sintetize aquele momento.
Queria me chamar Vinícius, ter sobrenome Morais, talvez assim eu conseguisse.
Vou apenas dizer como me senti e ainda sinto em relação a tudo que vivi naquela noite, mas só pode entender o que eu disser quem esteve lá, quem viu, ouviu e dividiu comigo aquela felicidade.
Não consegui fazer nada como desejei; comidas, decoração, organização da festa. Não havia como fazer pois a festa se fez sozinha, se alto-geriu.
Igenuidade minha, pensar que eu poderia administrar algo tão grande e ao mesmo tempo tão simples.
Pretenção, imaginar que eu pudesse ditar o ritmo da festa enquanto poetas e músicos derramavam sua alma diante de todos e de tantos.





 Loucura pensar que algo poderia dar errado, que poderia faltar comida, bebida, um ambiente bonito, (propício ao amor), quando havia reservas de poesia, musica, amor e uma natureza linda ao nosso redor.

 
Que loucura!
Que loucura!
Eu sai de mim, diante da voz da Cris Monteiro
Eu me perdi de mim diante da voz da Patrícia Rissi
Eu vaguei para longe de todos, diante do tambor do negão
Eu entrei em extase com Coquinho cantando Gilberto Gil
Eu chorei quando a Cris cantou O Rappa por que minha alma transbordava.
E quando eu retornei dessa viagem à vaga musica e poesia, Aline, Yuri e Perovano
Novamente tiraram meus pés do chão, me deram asas e ainda hoje eu me pego voando por aí, no espaço sem fim, onde a música e a poesia me dão a certeza de que quero viver mais dezenas e dezenas de anos, cultivando as boas amizades e celebrando cada ano junto deles, pois só assim a vida valhe suas duras penas.
Obrigada a TODOS que compareceram, que dividiram esse momento comigo!!!!








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